sexta-feira, 30 de julho de 2010

Tem pão velho?


Era um fim de tarde de sábado. Eu estava molhando o jardim da minha casa, quando fui interpelada por um garotinho com pouco mais de 9 anos, dizendo:

- Dona, tem pão velho? Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou Desde criança.
Olhei para aquele menino tão nostálgico e perguntei:

Onde Você mora? - Depois do zoológico.
- Bem longe, hein? - É... mas eu tenho que pedir as coisas para comer
- Você está na escola? - Não. Minha mãe não pode comprar material
- Seu pai mora com vocês? - Ele sumiu. E o papo prosseguiu, até que disse:

- Vou buscar o pão. Serve pão novo? – Não precisa, não.
A senhora já conversou comigo, isso é suficiente.
Esta resposta caiu em mim como um raio. Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança, daquele menino de apenas 9 anos, já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitado de um papo, de uma conversa amiga. Caros amigos, quantas lições podemos tirar desta resposta:

"Não precisa, não. A senhora já conversou comigo, isso é
suficiente!"
Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor!
Alguns anos já se passaram e continuam pedindo "pão velho" na minha casa... e eu dando "pão novo", mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem.
Este pão de amor não fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita Naquele que disse:
"Eu sou o pão da vida!"
Verifique quantas pessoas talvez estejam esperando uma só palavra sua...

Ana Luzia Tocafund

quinta-feira, 29 de julho de 2010

#HAppyBdayLaurenBarlow!!

DEDICADO A LAUREN E A TODAS AMIGAS BARLOWZETES DO TWITTER



Quero dedicar a minha postagem de hoje a Lauren Ashley Barlow....
e dizer que sou muito feliz em conhecer essa Barlowgirl .... garotas muito abençoadas e usadas por Deus para abençoar muitas vidas com suas músicas, testemunhos e contagiar os jovens com suas alegrias


Lauren

Parabéns ... muitas felicidades e que a alegria do senhor esteja sempre no seu coração!!!!

....

Nós te amamos Lauren !!!!!!!!!!!!!



[I dedicate my post today to Lauren Ashley Barlow ....
and say I'm very happy to know this .... Barlowgirl girls very blessed and used by God to bless many lives with your music, testimonies and infect the young with their joys


Lauren

Congratulations ... much happiness and joy of the Lord is always in your heart!!
]


Obs : Coloquei em inglês caso a Lauren leia este post .... aauhauhauaha #eucreio

Abreijos para todas @Crislaynebarlow @suelensilva @mandita_ctmd @lidi_anny @Maryiiih_BG @Paahcristine @QueillaMelo .... amuu vuxeiss

terça-feira, 27 de julho de 2010

Etiquetas Trocadas

"Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33).

Uma forte ventania causou, certo dia, um grande alvoroço numa tradicional loja de departamentos.

O gerente havia deixado as janelas abertas e o vento que por elas entrou soprou grande quantidade de etiquetas de preços que estavam prontas e ainda não colocadas, fazendo-as pousar em diversos artigos da loja de forma desordenada.

No dia seguinte, os clientes ficaram surpresos ao encontrar meias a 49,90, ternos a 1,99, sapatos a 0,90 e um cachecol a 1.290,90!

E a loja de departamentos de nossa vida?

como a temos organizado?

A que atribuimos altos valores e quais os artigos não temos valorizado?

As pessoas que nos conhecem, que conosco convivem constantemente, encontram tudo em ordem ou a ventania da incredulidade tem feito trocas?

Temos atribuído preços elevados às coisas materiais, incertas e passageiras ou, valorizamos o espiritual, crendo que ao lado de Deus todas as coisas são acrescentadas?

Quando abrimos nossos corações e deixamos o Senhor nos dirigir, então podemos descansar e confiar que as bênçãos virão na hora e da forma de Deus.

Quando nos apegamos às coisas desse mundo, perdemos o real valor das coisas importantes para nossa felicidade e supervalorizamos aquilo que nenhum valor tem.

Precisamos parar de viver como se as etiquetas de preços estivessem trocadas!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A Quem pertence?


Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que se dedicava a ensinar aos jovens.

Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali, Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama.

O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo.

Chutou algumas pedras em sua direção, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.

Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?

- A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.

- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.

A sua paz interior depende exclusivamente de você.

As pessoas não podem lhe tirar a calma.

Só se você permitir...

Autor desconhecido

domingo, 25 de julho de 2010

Não Acredito em barbeiros

Um homem foi ao barbeiro. E enquanto tinha seus cabelos cortados conversava com ele. Falava da vida e de Deus. Dai a pouco, o barbeiro incrédulo não aguentou e falou:

- Deixa disso, meu caro, Deus não existe!

- Por quê?

- Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando fome! Olhe em volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e enxergar!

- Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é?

- Sim, claro!

O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço. Não aguentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro:

- Sabe de uma coisa? Não acredito em barbeiros!

- Como?

- Não acredito. Pois se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas!

- Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim!

Ao que o homem respondeu:

- Entendeu agora?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Eclesiastes 1: 1 - 11


Estava lendo este trecho da Bíblia hoje de manhã e quero passar para vocês...

Eclesiastes 1: 1 - 11

Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.

Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.

Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?

Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.

Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.

O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos.

Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.

Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.

O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.

Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.

Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Folha em Branco



Certo dia eu estava aplicando uma prova, os alunos, em silêncio tentavam responder as perguntas com uma certa ansiedade.

Faltavam uns 15 minutos para o encerramento e um aluno levantou o braço,se dirigiu a mim e disse:

- Professor, pode me dar uma folha em branco ?

Levei a folha até sua carteira e perguntei porque queria mais uma folha em branco.

Ele respondeu:

- Eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão danada e queria começar outra vez.

Apesar do pouco tempo que faltava, confiei no rapaz, dei-lhe a folha Em branco e fiquei torcendo por ele.

Aquela sua atitude causou-me simpatia.

Hoje, lembrando aquele episódio simples, comecei a pensar quantas Pessoas receberam uma folha em branco, que foi a vida que DEUS lhe deu até agora, e só tem feito rabisco, confusões, tentativas frustradas e uma Confusão danada...

Acho que, agora, seria um bom momento para se pedir a DEUS uma folha Em branco; uma nova oportunidade para ser feliz.

Assim como tirar uma boa nota depende exclusivamente da atenção e Esforço do aluno, uma vida boa, também depende da atenção que dermos aos ensinamentos do professor nosso DEUS.

Não importa qual seja sua idade, condição financeira, religião, etc...

Levante o braço, peça uma folha em branco, passe sua vida a limpo.

Não se preocupe em tirar 10 (dez), ser o melhor, preocupe-se apenas em Ter a simpatia do Mestre.

Ele está mais interessado em quem pede ajuda, portanto, só depende de você.

Que o Senhor te abençoe, guarde a tua vida e te dê a Paz.

Autor desconhecido

terça-feira, 20 de julho de 2010

Solte a Panela

Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.

A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores.

Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida.

Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.

Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo.

Na verdade, era o calor da tina...

Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.

O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.

Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo.

Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu Corpo e mais alto ainda rugia.

Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida.

O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu Imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

Quando terminei de ouvir esta história de um mestre, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes.

Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes.

Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero.

Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.

Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir.

Tenha a coragem e a visão que o urso não teve.

Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder.

Solte a panela!

Não se deixe soterrar


Conta-se que um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar no trabalho de sua fazenda.

Um dia, o capataz lhe trouxe a notícia que um de seus cavalos havia caído num velho poço abandonado.

O buraco era muito fundo e seria difícil tirar o animal de lá. O fazendeiro avaliou a situação e certificou-se de que o cavalo estava vivo. Mas pela dificuldade e o alto custo para retirá-lo do fundo do poço, decidiu que não valia a pena investir no resgate.

Chamou o capataz e ordenou que sacrificasse o animal soterrando-o ali mesmo. O capataz chamou alguns empregados e orientou-os para que jogassem terra sobre o cavalo até que o encobrissem totalmente e o poço não oferecesse mais perigo aos outros animais.

No entanto, na medida que a terra caía sobre seu dorso, o cavalo se sacudia e a derrubava no chão e ia pisando sobre ela.

Logo os homens perceberam que o animal não se deixava soterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra caía, até que , finalmente, conseguiu sair...".

Muitas vezes nós nos sentimos como se estivéssemos no fundo do poço e, de quebra, ainda temos a impressão de que estão tentando nos soterrar para sempre. É como se o mundo jogasse sobre nós a terra da incompreensão, da falta de oportunidade, da desvalorização, do desprezo e da indiferença. Nesses momentos difíceis, é importante que lembremos da lição profunda da história do cavalo e façamos a nossa parte para sair da dificuldade.

Afinal, se permitimos chegar ao fundo do poço, só nos restam duas opções:

Ou nos servimos dele como ponto de apoio para o impulso que nos levará ao topo; - Ou nos deixamos ficar ali até que a morte nos encontre. É importante que, se estamos nos sentindo soterrar, sacudamos a terra e a aproveitemos para subir.
Ademais, em todas as situações difíceis que enfrentamos na vida, temos o apoio incondicional de Deus, do qual podemos nos aproximar através da oração.

Autor desconhecido

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A Pedra


O distraído nela tropeçou...
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já, Davi, matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!
Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.
Independente do tamanho das pedras, no decorrer de sua vida. não existirá uma, que você não possa aproveitá-la para seu crescimento espiritual. Quando a sua pedra atual, tenho certeza que Deus irá te dar sabedoria, para mais tarde você olhar para ela, e ter orgulho da maravilhosa experiência que causou em sua vida, no seu crescimento espiritual.

Abençoado dia pra você!!!

Autor Desconhecido

sábado, 17 de julho de 2010

Poema de um Louco


Era uma noite ,o sol brilhava no horizonte montanhoso.
Estava eu andando parado,sentado de pé numa pedra de pau,
com os olhos arregalados quase fechando,quando não muito longe dali havia um bosque sem árvores.
Os passarinhos pastavam alegremente enquanto as vacas cantavam pulando de galho em galho a procura de seus ninhos e
os elefantes descansavam à sombra de um pé de alface.
Resolvi voltar de pressa vagarosamente pra casa.
Chegando pela porta da frente que ficava nos fundos.
No quarto deitei meu paletó na cama e me pendurei no cabide.
passei a noite em claro,pois esqueci de apagar as luzes.
Sonhei que estava acordado ,quando acordei sonhei que estava dormindo.
Levantei-me e fui ao banheiro,onde resolvi almoçar,logo
senti um gosto horrível na boca .havia comido o guardanapo e limpado a boca com o bife.
Fui então até o jardim e lá eu encontrei um papel em branco,
que estava escrito: assim diziam aqueles nove profetas
que eram três,jacó e pedro.
“O mundo é mesmo uma bola quadrada,diante disso prefiro a morte doque morrer”.
Era uma noite ,o sol brilhava no horizonte montanhoso.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O Frio

Conta-se que seis homens ficaram presos numa caverna por causa de uma avalanche de neve.
Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam.
Eles sabiam que se o fogo apagasse todos morreriam de frio antes que o dia clareasse.
Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.
O primeiro homem era racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura.
Então, raciocinou consigo mesmo aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro. E guardou-a protegendo-a dos olhares dos demais.
O segundo homem era um rico avarento. Estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um homem da montanha que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas.
Ele calculava o valor da sua lenha e, enquanto sonhava com o seu lucro, pensou eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso, nem pensar.
O terceiro homem era negro. Seus olhos faiscavam de ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento ensina.
Seu pensamento era muito prático é bem provável que eu precise desta lenha para me defender.
Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem. E guardou suas lenhas com cuidado.
O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve.
Este pensou esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha.
O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava.
Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações) Para pensar em ser útil.
O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos gravetos.
Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente apagou.
No alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse o frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro.

Não deixe que a friagem que vem de dentro mate você.
Abra o seu coração e ajude a aquecer aqueles que o rodeiam.
Não permita que as brasas da esperança se apaguem nem que a fogueira do otimismo vire cinzas.
Contribua com seu graveto de amor e aumente a chama da vida onde quer que você esteja.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A Formiga


Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha.
A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela.
A formiga a carregava com sacrifício.
Ora a arrastava, ora tinha sobre a cabeça.
Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também a formiga.
Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa.
Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa.
Foi quando pensei: "Até que enfim ela terminou seu empreendimento".
Na verdade, havia apenas terminado uma etapa.
A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então entrar sozinha.
Foi aí que disse a mim mesmo: "Coitada, tanto sacrifício para nada."
Lembrei-me ainda do ditado popular: "Nadou, nadou e morreu na praia."
Mas a pequena formiga me surpreendeu.
Do buraco saíram outras formigas, que começaram a corta a folha em pequenos pedaços.
Elas pareciam alegres na tarefa.
Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido, dando lugar a pequenos pedaços e eles estavam todos dentro do buraco.
Imediatamente me peguei pensando em minhas experiências.
Quantas vezes desanimei diante do tamanho das tarefas ou dificuldades?
Talvez, se a formiga tivesse olhado para o tamanho da folha, nem mesmo teria começado a carregá-la.
Invejei a força daquela formiguinha
Naturalmente, transformei minha reflexão em oração e pedi ao Senhor:
Que me desse à tenacidade daquela formiga, para "carregar" as dificuldades do dia-a-dia.
Que me desse à perseverança da formiga, para não desanimar diante das quedas.
Que eu pudesse ter a inteligência, a esperteza dela, para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta grande demais.
Que eu tivesse a humildade para partilhar com os outros o êxito da chegada, mesmo que o trajeto tivesse sido solitário.
Pedi ao Senhor a graça de, como aquela formiga, não desistir da caminhada, mesmo quando os ventos contrários me fazem virar de cabeça para baixo; mesmo quando, pelo tamanho da carga, não consigo ver com nitidez o caminho a percorrer.
A alegria dos filhotes que, provavelmente, esperavam lá dentro pelo alimento, fez aquela formiga esquecer e superar todas as adversidades da estrada.
Após meu encontro com aquela formiga, saí mais fortalecido em minha caminhada.
Agradeci ao Senhor por ter colocado aquela formiga em meu caminho ou por me ter feito passar pelo caminho dela!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A flor rara


Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo: um
marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego
que lhe pagava muitíssimo bem, uma família unida.
O estranho é que ela não conseguia conciliar tudo
isso, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo
o tempo e a sua vida estava deficitária em
algumas áreas.
Se o trabalho lhe consumia muito tempo, ela tirava
dos filhos,se surgiam problemas, ela deixava de lado
o marido... E assim, as pessoas que ela amava eram
sempre deixadas para depois.
Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe
deu um presente: uma flor muito cara e raríssima,
da qual havia um apenas exemplar em todo o mundo.
E disse à ela: - Filha, esta flor vai te ajudar muito
mais do que você imagina! Você terá apenas que
regá-la e podá-la de vez em quando, ás vezes
conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em
troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores.
A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era
de uma beleza sem igual.
Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o
trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua vida,
que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor.
Ela chegava em casa,olhava a flor e as flores ainda
estavam, lá, não mostravam sinal de fraqueza
ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas.
Então ela passava direto. Até que um dia, sem mais
nem menos, a flor morreu.
Ela chegou em casa e levou um susto!
Estava completamente morta, suas raízes estavam
ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas.
A jovem chorou muito, e contou a seu pai o
que havia acontecido. Seu pai então respondeu: - Eu
já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te
dar outra flor,porque não existe outra igual a essa,
ela era única, assim como seus filhos, seu marido e sua
família. Todos são bênçãos que o Senhor te deu, mas
você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar
atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos
também morrem. Você se acostumou a ver a flor sempre
lá, sempre florida, sempre perfumada, e se esqueceu
de cuidar dela. Cuide das pessoas que você ama!

E você? Tem cuidado das bênçãos que Deus tem lhe
dado? Lembre-se da flor, pois como ela são as bênçãos
do Senhor: Ele nos dá, mas nós é que temos que cuidar delas

terça-feira, 13 de julho de 2010

A Concha e a Pérola


Para gerar outra vida, a concha recebe a areia, que incomoda, e fere, e magoa, mas que, por defesa e ânsia de criação, a ostra envolve com camadas e camadas de Nácar puro...

(Como proteção, envolve o mínimo grão com sua melhor produção...) E este, ínfimo grão mutante, de mais um entre milhares torna-se único.

Aquele que, burilado pelo tempo e pelo esforço, pelo contínuo trabalho, pelo doar-se constante de sua agora origem, torna-se pérola...

Que se mostra, e vive, e brilha, apenas e tão somente quando a concha se abre...

Ouse, nesta vida, ser concha!
Permita-se, nesta vida, ser pérola!

Quando alguém te magoar ou te ferir, revista-se da mais preciosa jóia de Deus: cubra-se de amor e ternura.

Se seguirmos o exemplo da concha, o ódio não terá como se desenvolver, mais o amor se estenderá e será o revestimento mais belo e precioso que será dado em troca de toda areia da vida que venha nos ferir.

A Diferença que faz diferença


Os desejos primários de todas pessoas são: ser felizes, progredir e ganhar mais dinheiro.

Uma forma efetiva de alcançar estes anseios é sendo ricos e prósperos.

Assim como há pessoas pobres e pessoas ricas, há países pobres e países ricos.

A diferença entre os países pobres e os ricos não é a sua antigüidade.

Fica demonstrado pelos casos de países como Índia e Egito, que tem mil de anos de antigüidade e são pobres.

Ao contrário, Austrália e Nova Zelândia, que há pouco mais de 150 anos eram quase desconhecidos, hoje são, todavia, países desenvolvidos e ricos.

A diferença entre países pobres e ricos também não está nos recursos naturais de que dispõem, pois o Japão tem um território muito pequeno e 80% dele é montanhoso, ruim para a agricultura e criação de gado, porém é a segunda potência econômica mundial: seu território é como uma imensa fábrica flutuante que recebe matérias-primas de todo o mundo e os exporta transformados, também a todo o mundo, acumulando sua riqueza.

Por outro lado, temos uma Suíça sem oceano, que tem uma das maiores frotas náuticas do mundo; não tem cacau mas tem um dos melhores chocolates do mundo; em seus poucos quilômetros quadrados, cria ovelhas e cultiva o solo quatro meses por ano já que o resto é inverno, mas tem os produtos lácteos de melhor qualidade de toda a Europa. Igualmente ao Japão não tem recursos naturais,mas dá e exporta serviços, com qualidade muito dificilmente superável; é um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, que o converteu na caixa forte do Mundo.

Também não é a inteligência das pessoas a tal diferença, como o demonstram estudantes de países pobres que emigram aos países ricos e conseguem resultados excelentes em sua educação; outro exemplo são os executivos de países ricos que visitam nossas fábricas e ao falar com eles nos damos conta de que não há diferença intelectual.

Finalmente não podemos dizer que a raça faz a diferença, pois nos países centro-europeus ou nórdicos vemos como os chamados ociosos da América Latina (nós!!) ou da África, demonstram ser a força produtiva desses países.

O que é então que faz a diferença?

A ATITUDE DAS PESSOAS FAZ A DIFERENÇA.

Ao estudar a conduta das pessoas nos países ricos, se descobre que a maior parte da população cumpre as seguintes regras, cuja ordem pode ser discutida:

1. A moral como principio básico

2. A ordem e a limpeza

3. A integridade

4. A pontualidade

5. A responsabilidade

6. O desejo de superação

7. O respeito às leis e aos regulamentos

8. O respeito pelo direito dos demais

9. Seu amor ao trabalho

10. Seu esforço pela economia e investimento

Necessitamos de mais leis? Não seria suficiente cumprir e fazer cumprir estas 10 simples regras?

Nos países pobres, só uma mínima (quase nenhuma) parte da população segue estas regras em sua vida diária. Não somos pobres porque ao nosso país falte riquezas naturais, ou porque a natureza tenha sido cruel conosco, simplesmente por Nossa Atitude.

Nos falta caráter para cumprir estas premissas básicas de funcionamento das sociedades

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Consertei o Mundo


Consertei o Mundo
Um cientista muito preocupado com os problemas do mundo passava dias em seu laboratório, tentando encontrar meios de melhorá-los.

Certo dia, seu filho de 7 anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer o filho

brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, Procurou algo que pudesse distrair a criança. De repente, deparou-se com o mapa do mundo.

Estava ali o que procurava. Recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva entregou ao filho dizendo:

- Você gosta de quebra-cabeça? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está ele todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Mas faça tudo sozinho!

Pelos seus cálculos, a criança levaria dias para recompor o mapa.

Passadas alguns minutos, ouviu o filho chamando-o calmamente.

A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho.

Seria impossível na sua idade conseguir recompor um mapa quem jamais havia visto.

Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.

Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?

- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?

- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel do jornal para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem.

Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui.

Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.!!!

Autor desconhecido

sábado, 10 de julho de 2010

Como usar as palavras


Como usar as palavras
Certa vez, uma jovem foi ter com um sábio para confessar seus pecados.

Ele já conhecia muito bem uma das suas falhas. Não que ela fosse má, mas costumava falar dos amigos, dos conhecidos, deduzindo histórias sobre eles.

Essas histórias passavam de boca em boca e acabavam fazendo mal - sem nenhum proveito para ninguém.

O sábio disse:

- Minha filha você age mal falando dos outros; tenho que lhe dar um dever.

Você deverá comprar uma galinha no mercado e depois caminhar para fora da cidade. Enquanto for andando, deverá arrancar as penas e ir espalhando-as.

Não pare até ter depenado completamente a ave. Quando tiver feito isso, volte e me conte.

Ela pensou como os seus botões que era mesmo um dever muito singular!

Mas não objetou. Comprou a galinha, saiu da caminhando e arrancando as penas, como ele dissera. Depois voltou e contou ao sábio.

- Minha filha - disse o sábio - você completou a primeira parte do dever.

Agora vem o resto.

- Sim senhor, o que é?

- Você deve voltar pelo mesmo caminho e catar todas as penas.

- Mas senhor é impossível! A esta hora o vento já as espalhou por todas as direções. Posso até conseguir algumas, mas não todas!

- É verdade, minha filha. E não é isso mesmo que acontece com as palavras tolas que você deixa sair? Não é verdade que você inventa histórias que vão sendo espalhadas por aí, de boca em boca, até ficarem fora do seu alcance???

Será que você conseguiria seguí-las e cancela-las se desejasse?

- Não, senhor.

- Então, minha filha, quando você sentir vontade de dizer coisas indelicadas sobre seus amigos, feche os lábios. Não espalhe essas penas, pequenas e maldosas, pelo seu caminho.

Elas ferem, magoam, e te afastam do principal objetivo da vida que é ter amigos e ser feliz!!!

Pense nisso...

Usando apenas lindas palavras...

Autor Desconhecido

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Círculo do Ódio


1 - O diretor de uma empresa gritou com seu gerente porque estava irritadíssimo.

2 - O gerente, chegando em casa, gritou com a esposa, acusando-a de gastar demais.

3 - A esposa, nervosa, gritou com a empregada, que acabou deixando um prato cair no chão.

4 - A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara enquanto limpava os cacos de vidro.

5 - O cachorrinho saiu correndo de casa e mordeu uma senhora quepassava pela rua.

6 - Essa senhora foi à farmácia para fazer um curativo e tomar uma vacina. Ela gritou com o farmacêutico porque a vacina doeu ao ser aplicada.

7 - O farmacêutico, ao chegar em casa, gritou com a esposa porque o jantar não estava do seu agrado.

8- Sua esposa afagou seus cabelos e o beijou, dizendo: Querido! Prometo que amanhã farei seu prato favorito. Você trabalha muito. Está cansado e precisa de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da nossa cama por outros limpinhos e cheirosos para que durma tranqüilo. Amanhã você vai se sentir melhor. Retirou-se e deixou-o sozinho com seus pensamentos.

Neste momento rompeu-se o Círculo do Ódio! Esbarrou na tolerância, na doçura, no perdão e no amor. Se você está no Círculo do ódio, lembre-se de que ele pode ser quebrado, e VOCÊ tem esse poder!!

"Não mude sua natureza. Se alguém te faz algum mal, apenas tome precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam. Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles."

quinta-feira, 8 de julho de 2010

A Paz perfeita

Havia um rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar numa pinturaa paz perfeita.

Foram muitos os artistas que tentaram.

O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou e teve de escolher entre ambas.

A primeira era um lago muito tranqüilo.

Este lago era um espelho perfeito onde se refletiam umas plácidas montanhas que o rodeavam.

Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas.

Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita.

A segunda pintura também tinha montanhas.

Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação.

Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões.

Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água.

Tudo isto se revelava nada pacífico.

Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha.

Neste arbusto encontrava-se um ninho.

Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho...

Paz perfeita!

O rei escolheu a segunda e explicou:

"Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor."

"Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos no nosso coração."

Este é o verdadeiro significado da paz.

Autor Desconhecido

quarta-feira, 7 de julho de 2010

A Estória do lápis



O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:

- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:

- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.

- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!

- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

"Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".

"Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."

"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".

"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."

"Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".

terça-feira, 6 de julho de 2010

A Borboleta azul

Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes.

As meninas sempre faziam muitas perguntas.

Algumas ele sabia responder, outras não.

Como pretendia oferecer a elas a melhor educação,

mandou as meninas passarem férias com um sábio

que morava no alto de uma colina.

O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar.

Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta

que ele não saberia responder.

Então, uma delas apareceu com uma borboleta azul

que usaria pra pegar uma peça no sábio.

- O que você vai fazer? - perguntou a irmã

- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar

se ela está viva ou morta.

Se ele disser que está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar.

Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la.

E assim qualquer resposta que o sábio nos der está errada!

As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio, que estava meditando.


- Tenho aqui uma borboleta azul.

Diga-me sábio, ela está viva ou morta?

Calmamente o sábio sorriu e respondeu:

- Depende de você. Ela está em suas mãos.

Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.

Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado.

Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não).

Nossa vida está em nossas mãos, assim como a borboleta.

Cabe a nós escolher o que fazer com ela.

Thomas Edison


Um exemplo de Otimismo foi demonstrado por thomas Edison, o gênio inventor e um inveterado Otimista, pela forma como reagiu a um aparente grande infortúnio.

Numa noite de 1914,seu laboratório, que valia mais de US$ 2 milhões na época e não estava no seguro, começou a se incendiar, com todos os preciosos registros de Edison em seu interior.

No auge do incêndio, enquanto os bombeiros tentavam apagar o fogo, charles, filho de Edison, freneticamente procurava o Pai, que tinha o hábito de trabalhar até tarde da noite.

Aliviado, ele encontrou Edison fora do laboratório, fitando serenamente a cena.

O Semblante de seu pai refletia o brilho das chamas e seus cabelos grisalhos esvoaçavam ao sabor da leve brisa.

Charles sentiu um aperto no coração vendo o pai, com 67 anos, testemunhar o trabalho de toda uma vida ser consumido pelas cinzas.

Após horas de silêncio. Edison disse a seu filho:

“Existe um grande valor num desastre como este. Todos os nossos erros são queimados.

Graças a Deus e podemos começar tudo de novo”.

E Edison, de fato, começou de novo.

Até o incêndio ele tinha passado três anos tentando inventar o toca discos.

Três semanas após o desastre ele conseguiu.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O camundongo medroso


Era uma vez um camundonguinho cinzento. Ele morava na mesma casa que uma velha gata cinza, e morria de medo dela.

- Eu seria tão feliz, se não fosse por essa gata velha!

- dizia. - Fico com medo dela o tempo todo. Bem que eu queria ser um gato.

Uma fada escutou o camundongo, ficou com pena e transformou-o num gato cinza.

No início, ele estava muito feliz. Mas, um dia, um cachorro saiu correndo atrás dele.

- Puxa vida! - disse. - Não é tão divertido assim ser um gato. Fico com medo dos cachorros o tempo todo. Bem que eu queria ser um cachorro grande.

Novamente, a fada ouviu-o. Ficou com pena do gato cinza e transformou-o num cachorro grande.

E ele ficou feliz de novo. Mas, um dia, ouviu um leão rugindo.

- Ai, escutem só esse leão! - exclamou. - Fico com medo só de ouvir. É, não é lá tão seguro ser cachorro, afinal. Como eu queria ser um leão. Acho que eu não ia ter medo de nada.

E correu para a fada.

- Querida fada - disse - , por favor, me transforme num leão grande, forte!

E mais uma vez a fada ficou com pena e transformou-o num leão grande e forte.

Um dia , um homem tentou matar o leão. E outra vez ele foi correndo até a fada.

- O que é, agora? - perguntou a fada.

- Por favor me transforme em um homem, querida fada - gemeu. - Aí, não vou ter medo de ninguém.

- Você virar homem!? - gritou a fada. - Não; realmente não posso. Um homem deve ter um coração corajoso, e você tem coração de camundongo. Por isso, vai se tornar um camundongo de novo e ficar assim para sempre.

E, assim dizendo, transformou-o de novo num pequeno camundongo cinzento, e ele saiu correndo de volta a sua velha casa.

domingo, 4 de julho de 2010

O caldeireiro


Qual é o preço justo para um serviço?

Um caldeireiro foi contratado para consertar um enorme sistema de caldeiras de um navio a vapor que não estava funcionando bem.

Após escutar a descrição feita pelo engenheiro quanto aos problemas, e de haver feito umas poucas perguntas, dirigiu-se à sala de máquinas.

Olhou para o labirinto de tubos retorcidos, escutou o ruído surdo das caldeiras e o silvo do vapor que escapava, durante alguns instantes; com as mãos apalpou alguns dos tubos.

Depois, cantarolando suavemente só para si, procurou em seu avental alguma coisa e tirou de lá um pequeno martelo, com o qual bateu apenas uma vez numa válvula vermelha brilhante. Imediatamente, o sistema inteiro começou a trabalhar com perfeição e o caldeireiro voltou para casa.

Quando o dono do navio recebeu uma conta de $1000, queixou-se de que o caldeireiro só havia ficado na sala de máquinas durante quinze minutos e pediu uma conta pormenorizada. Eis o que o caldeireiro lhe enviou:

Total da conta.......: $1.000,00, assim discriminados:

Conserto com o martelo.....: $ 0,50

Saber onde martelar...........: $ 999,50

sábado, 3 de julho de 2010

Difícil convivência


Difícil convivência


Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.

Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.

Mas os espinhos de cada um feria os companheiros mais próximos,justamente os que forneciam calor. E, por isso, tornaram a se afastar uns dos outros. Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha:

Desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante.

Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos.

Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.

Sobreviveram.

Assim, o melhor grupo não é aquele que reúne membros perfeitos, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos próprios defeitos.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A Tartaruga Tagarela


A Tartaruga Tagarela
Era uma vez uma tartaruga que vivia num lago com dois patos, muito seus amigos. Ela adorava a companhia deles e conversava até cansar. A tartaruga gostava muito de falar. Tinha sempre algo a dizer e gostava de se ouvir dizendo qualquer coisa.

Passaram muitos anos nessa feliz convivência, mas uma longa seca acabou por esvaziar o lago. Os dois patos viram que não podiam continuar morando ali e resolveram voar para outra região mais úmida. E foram dizer adeus à tartaruga.

- Oh, não, não me deixem! Suplicou a tartaruga. - Levem-me com vocês, senão eu morro!

- Mas você não sabe voar! - disseram os patos. - Como é que vamos levá-la?

- Levem-me com vocês! Eu quero ir com vocês! - gritava a tartaruga.

Os patos ficaram com tanta pena que, por fim, tiveram uma idéia.

- Pensamos num jeito que deve dar certo - disseram - se você conseguir ficar quieta um longo tempo. Cada um de nós vai morder uma das pontas de uma vara e você morde no meio. Assim, podemos voar bem alto, levando você conosco. Mas cuidado: lembre-se de não falar! Se abrir a boca, estará perdida.

A tartaruga prometeu não dizer palavra, nem mexer a boca; estava agradecidíssima! Os patos trouxeram uma vara curta bem forte e morderam as pontas; a tartaruga abocanhou bem firme no meio. Então os patos alçaram vôo, suavemente, e foram-se embora levando a silenciosa carga.

Quando passaram por cima das árvores, a tartaruga quis dizer: "Como estamos alto!" Mas lembrou-se de ficar quieta.

Quando passaram pelo campanário da igreja, ela quis perguntar: "O que é aquilo que brilha tanto?" Mas lembrou-se a tempo de ficar calada.

Quando passaram sobre a praça da aldeia, as pessoas olharam para cima, muito espantadas.

- Olhem os patos carregando uma tartaruga! - gritavam. E todos correram para ver.

A tartaruga bem quis dizer: "E o que é que vocês tem com isso?"; mas não disse nada. Ela escutou as pessoas dizendo:

- Não é engraçado? Não é esquisito? Olhem! Vejam!

E começou a ficar zangada; mas ficou de boca fechada. Depois, as pessoas começaram a rir:

- Vocês já viram coisa mais ridícula? - zombavam.

E aí a tartaruga não agüentou mais. Abriu a boca e gritou:

- Fiquem quietos, seus bobalhões...!

Mas, antes que terminasse, já estava caída no chão. E acabou-se a tartaruga tagarela.

Moral da história: Há momentos na vida que é melhor ficar de boca fechada.

Autor desconhecido

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Só mais um minutinho

Um homem, no limite de suas forças, atentou contra a própria vida com uma arma de fogo. Ouvindo o tiro, o vizinho entrou naquele apartamento, e ao lado do corpo encontrou uma carta assim escrita:

"Não deu para suportar.

Passei a noite toda como um louco pelas ruas.

Fui a pé...não tinha condições de dirigir.

Perdi meu emprego por injustiça feita contra mim. Nada mais consegui.

Ontem telefonaram avisando que minha moradia no campo foi incendiada.

Estava ameaçado de perder este apartamento por não ter pago as prestações.

Só me restou um carro tão desgastado que nada vale.

Afastei-me de todos os meus amigos com vergonha desta humilhante situação... e agora, chegando aqui, não encontrei ninguém...fui abandonado e levaram até minhas melhores roupas!

Aquele que me encontrar, faça o que tem que ser feito.

Perdão.

O vizinho dirigiu-se ao telefone para chamar a polícia.

Quando esta chegou viu que havia recado na secretária eletrônica. Era a voz da mulher do morto:

- Alô ! Sou eu querido! Ligue para a firma! O engano foi reconhecido e você está sendo chamado de volta para a semana que vem! O dono do apartamento disse que tem uma boa proposta para não o perdermos!

Estamos na nossa casinha de campo. A história do incêndio era trote!

Isso merece uma festa, não merece? Nossos amigos estão vindo para cá. Um beijo!

Já coloquei suas melhores roupas no porta malas do seu carro. Vem!

Nunca perca a esperança, por piores que sejam as circunstâncias.

Frase do Dia

  • Quem supera, vence. (Johann Goethe)